Crise econômica não deve reduzir arrecadação da Previdência, diz Pimentel

21/01/2009 - 12h03

Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Os efeitos da crise econômica internacional, que foi responsável por mais de 650 mil demissões no mês de dezembro, não deve impactar a arrecadação da Previdência Social, afirmou hoje (21) o ministro José Pimentel. Segundo ele, a Previdência tem vários “instrumentos” de proteção, que farão com que as perdas com a crise não atinjam a arrecadação do setor.De acordo com Pimentel, desde a mudança da legislação, em julho de 2007, que criou o Simples Nacional, 3.119 milhões de empresas se formalizaram. Antes, o saldo era de 1,3 milhão de empresas formais. “Em 2009, estamos tendo uma média de 15 mil novas empresas formais por dia”, acrescentou.Segundo ele, o saldo total de admissões em 2008 também contribuiu para reduzir os impactos negativos da crise econômica na Previdência. “Tivemos, em 2008, 16,5 milhões de novos postos de trabalho e uma demissão da ordem aproximada de 15 milhões - devido à alta rotatividade do mercado de trabalho brasileiro e à inexistência da proteção do trabalho. Portanto, temos um saldo positivo de 1,452 milhão de empregos mantidos no ano passado”, disse.