Da Agência Brasil
Brasília - Já épossível conhecer o que crianças e adolescentes comem na escola e, com isso,trabalhar na perspectiva da educação alimentarpermanente, principalmente para evitar doenças. É o que indica a pesquisa da AssociaçãoBrasileira de Nutrição (Asbran), em que participaramcerca de 19 mil alunos de escolas públicas, em mais de 700 municípios.Para a coordenadora de Gestão do Centro Colaborador em Nutrição Escolarpara as Regiões Norte e Centro-Oeste, Maria de LourdesFerreirinha, o estudo não mostrou resultados totalmentesurpreendentes. Segundo ela, a diferença nutricional entre as crianças das regiõesdo Brasil é quase imperceptível, quando se refere às chamadas doenças da modernidade. “De umamaneira geral, as crianças estão sendo submetidas, emseus primeiros anos de vida, a um tipo de comportamento diretamente ligado ao estilo de vida. Essas doençasnão são transmissíveis ou ligadas a um passado mais histórico do Brasil, sãoproblemas na alimentação mesmo”, explicou em entrevista ao programa Revista Brasil, daRádio Nacional. O resultado oficial da pesquisa ainda será divulgado.