Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Emresposta ao embargo e ocupação militar de obrasdeterminados hoje (23) pelo presidente do Equador, Rafael Correa, a Odebrecht informou, por meio de nota, que os trabalhos executadospela empresa na central hidrelétrica San Francisco “prosseguemdentro do cronograma” e que está “comprometida” emretomar o funcionamento da usina “o mais breve possível”.
O governoequatoriano exige o pagamento de uma indenização porfalhas no funcionamento e paralisação da hidrelétrica, construída pelaempreiteira brasileira. De acordo com o governo, a central, responsávelpor 12% do abastecimento de energia do país, apresentoufalhas e deixou de funcionar em 6 de junho, um ano depois de seremconcluídas as obras.
“Aproposta do Consórcio Odebrecht-Alstom-Va tech éaltamente positiva para o governo equatoriano, onde resguardapossíveis perdas de Hidropastaza, proprietária daCentral Hidrelétrica. Até a presente data, a execuçãodos trabalhos prossegue dentro do cronograma estabelecido comHidropastaza. O Consórcio continua comprometido a retomar aoperação da Central dentro da normalidade, o mais brevepossível”, informa a nota.
AOdebrecht argumenta que “os trabalhos contam com a fiscalizaçãopermanente da Hidropastaza” e que a proposta feita pelo consórcioincluiu "depósito em conta de uma garantia de US$ 43milhões e contratação de auditoria internacionalindependente para determinar as responsabilidades das partesenvolvidas”.