Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O secretárioestadual de Segurança do Rio de Janeiro, José MarianoBeltrame, afirmou hoje (17) que investigações iniciaisindicam que a suposta morte do traficante Antônio JoséFerreira, o Tota, teria sido ordenada por um "comando superior",formado por presos. Ele nãodescartou que um dos mandantes do crime possa ser o traficanteFernandinho Beira-Mar, detido no presídio federal de CampoGrande, que veio ao Rio de Janeiro nesta segunda-feira (15) paraparticipar de uma audiência. Beltrame disse que é contraa saída de criminosos perigosos da prisão, mesmo paraaudiências judiciais."Acho que seriaimportante que essas pessoas respondessem a qualquer processo, aqualquer medida, sempre presa. E nunca saírem do presídio.Porque esse comando superior vem, normalmente, em tese, de pessoasque já estão presas . E esse contato é feito compessoas que têm o contato direto com os presos", explicou BeltrameO secretáriodescartou a hipótese de manter uma ocupaçãopolicial no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, duranteas obras do Programa de Aceleração do Crescimento(PAC), iniciadas no primeiro semestre deste ano. Ele afirmou tambémque a Força Nacional de Segurança, que ocupava os acessos da comunidade,deve voltar a atuar na cidade, mas não entrou em detalhes.Tota é otraficante mais procurado pela polícia civil do Rio deJaneiro. Para identificar os quatro corpos carbonizados encontradosno Complexo do Alemão, na zona Norte do Rio, hoje, seránecessário um exame de DNA.