Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A ConfederaçãoNacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), divulgounota hoje (17) respondendo às críticas da secretária deeducação do Rio Grande do Sul, Mariza Abreu, em relaçãoà lei do piso nacional do magistério. A manifestação da entidade se deu após matéria publicadaontem (16) pela Agência Brasil, .
A CNTE acusa os estados de SãoPaulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul de liderarem uma “movimentoorquestrado” conta a lei do piso, mas Mariza afirmou que essa éuma posição dos secretários de educação como um todo. A nota da CNTEassegura que muitos estados são favoráveis e já pagam o piso.
“Alguns estados e municípiosjá se adiantaram e adotaram o novo piso, a exemplo dePernambuco e Piauí. Outros já possuíamvencimentos iniciais de carreira acima do piso, prova de que aposição contrária ao tema não éunanimidade entre os secretários de educação”,diz o texto, que é assinado pelo presidente da CNTE, RobertoLeão.
Sobre o comentário dasecretária de que a lei “não vai pegar” e isso “enfraquecea democracia”, a nota de Roberto Leão diz que é "um desserviço” esse tipo de comentário.“Apostar no fracasso de uma norma aprovada por unanimidade, noCongresso, ao invés de lutar por mais recursos para a educaçãoé uma atitude antidemocrática e que não cabe auma autoridade de governo”, afirma a nota.