TSE nega pedido para soltar candidata a vereadora acusada de integrar milícia no Rio

05/09/2008 - 21h12

Marco Antônio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro do Tribunal SuperiorEleitoral (TSE), Felix Fischer, decidiu hoje manter a prisãotemporária da candidata a vereadora no município doRio de Janeiro Carminha Jerominho (PTdoB), por pelo menos 30 dias. Ela permanecerá em uma penitenciária desegurança máxima, já que teve um pedido dehabeas corpus negado pelo ministro.

“O decreto da prisãotemporária apresenta fundamentação concreta emque não se verifica, de imediato, nenhuma ilegalidade”,afirmou Fischer. O ministro autorizou, porém, que a candidatasaia do regime disciplinar diferenciado e possa ter contato comoutros presos.Carminha é acusada de tentativade homicídio praticado em atividade típica de grupo deextermínio, com uso de violência para coagir eleitores avotar em candidatos ligados à milícia supostamenteliderada pelo pai, o vereador Jerônimo Guimarães, e otio, deputado estadual Natalino Guimarães. O grupo é acusado de agir nasfavelas Batan, Barbante e Carobinha, todas da zona oeste do Rio, alémdas regiões de Campo Grande e Realengo.