Política de assistência social promove segurança, diz presidente de conselho

05/09/2008 - 19h37

Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A idéia de que os programas deassistência social e de distribuição de renda  provocam "acomodação edesinteresse de pessoas excluídas em procurar trabalho" foi criticada,na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pela presidente do ConselhoNacional de Assistência Social, Valdete de Barros Martins.Elaargumenta que há confusão no entendimento do papel constitucional que o Estado  tem que cumprir com o  assistencialismo. A obrigação do Estado é manter uma postura ética nessa missão, com o fimde  alargar a ação em favor de todos os cidadãos que estão em situaçãode risco social, disse Valdete."A política de assistência social promovesegurança, porque dá cobertura de atendimento, segurança de renda eestimula a harmonização da convivência familiar e social, com reflexona redução dos conflitos humanos", afirmou Valdete, que participou hoje (5)  do seminário Brasil contra a Violência”, promovido OAB.  Segundo ela, o desenvolvimento humano e social é umdireito importante para assegurar  cidadania e sua promoção podereduzir a marginalidade.De acordo com a palestrante, a política deassistência social avançou bastante no país a partir da instituição, em2003, da Lei Orgânica da Assistência Social, que procura assegurar àsclasses menos favorecidas o direito de trabalhar e de se integrar aomeio social.