Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - ASecretaria Estadual de Administração Penitenciáriado Rio de Janeiro determinou hoje (26) a abertura de sindicânciapara apurar se o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, preso em Bangu 8,tem privilégios na alimentação.O objetivo é checar denúncias de queele estaria comendo pratos refinados, incluindo lagosta, e de como oalimento teria chegado a ele fora dos dias de visita. Segundoassessores da secretaria, é permitido à famíliade qualquer preso, em dias de visita, levar comida.O advogado de Cacciola, Carlos Ely Eluf, negou queseu cliente coma lagosta na prisão e frisou que ele éalérgico a frutos do mar. “Se ele comer lagosta, vai pararno [Hospital] Miguel Couto. Isso é uma campanha paradenegrir sua imagem na opinião pública”, sustentou. Eluf frisou que Cacciola se alimenta com o mesmocardápio que os demais presos de sua cela. De acordo com asecretaria, a alimentação de todos os detentos dosistema é composta de arroz, feijão, macarrão ecarne.O ex-banqueiro foi condenado pela prática de crimes financeiros a 13 anos de prisão.