Senado aprova nome de Emília Ribeiro para diretoria da Anatel

26/08/2008 - 17h25

Marcos Chagas e Sabrina Craide
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - O Plenário do Senado aprovou, por 42 votosfavoráveis e 15 contrários, o nome da assessora daPresidência do Senado, Emília Ribeiro, para o ConselhoDiretor da Agência Nacional de Telecomunicações(Anatel). O mínimo necessário para a aprovação era de 41 votos.A indicação de Emília, pelopresidente Luiz Inácio Lula da Silva, gerou polêmicadesde que seu nome entrou em discussão na Comissão deInfra-Estrutura do Senado. Sabatinada pelos parlamentares da comissãono último dia 20, a assessora garantiu que sua ida àAnatel não era decisiva para a fusão das empresasOI e Brasil Telecom, conforme foi divulgado pela imprensa. “Voucomplementar, dar idéias, participar”, disse na ocasião. Na Comissão de Infra-Estrutura, o nome de Emília foi aprovado por 13 votos favoráveis e 5 contrários. Agora, com a aprovação pelo Plenárioda Casa, ela está oficialmente nomeada. Emília Ribeirosubstitui o ex-diretor José Leite Pereira Filho, que deixou oposto em novembro do ano passado.A nova diretora da Anatel já integra desde 2005 o Conselho Consultivodo órgão, do qual já foi vice-presidente. Emília Maria Silva Ribeiro éformada em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (Uniceub). Desde 1981, a assessora técnica da presidência doSenado exerce funções ligadas ao Executivo ou ao Legislativo. Ela játrabalhou na assessoria de comunicação social do Congresso Nacional ecomo assessora nos Ministérios da Educação, do Planejamento, doDesenvolvimento Urbano, do Meio Ambiente e do Interior, além daSecretaria de Projetos Especiais da Presidência da República e doInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos NaturaisRenováveis (Ibama). No Senado desde 2003, acompanhou o andamento deprojetos de lei sobre telecomunicações e radiodifusão. Natural deBrasília, Emília Ribeiro é casada e tem 45 anos. Antes de aprovar o nome da nova diretora da Anatel na Comissãode Infra-Estrutura do Senado, alguns parlamentares questionaram ocurrículo da servidora.