Especialista em mercado de capitais minimiza efeitos da crise econômica no Brasil

14/08/2008 - 17h07

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A desaceleraçãoeconômica mundial, iniciada com a crise no setor imobiliárionorte-americano, não terá maiores reflexos nos paísesem desenvolvimento, além dos já observados: queda noritmo de crescimento da economia e aumento da inflação.A afirmação é do presidente da Associaçãodos Analistas e Profissionais do Mercado de Capitais (Apimec), ÁlvaroBandeira.Segundo Bandeira, noBrasil, a inflação já começou a recuar,com a queda dos preços das commodities (produtosagrícolas e minerais comercializados no mercado externo). “O Brasil passourazoavelmente ao largo dessa crise toda. Não foi afetado porsubprime [hipotecasimobiliárias], nemno seu crédito. Mas, como país emergente, acabasofrendo o efeito dos problemas dos países mais desenvolvidos,como estreitamento de liquidez e aversão ao risco”, disseele, em entrevista à Agência Brasil.

Para ele, assim que horizonte setornar mais claro e os investidores tiverem uma postura maisnormalizada, o Brasil voltará a ser prioridade nosinvestimentos. Os impactos da crise econômica internacional nopaís serão discutidos no 20º Congresso Apimec2008, que tem como tema central Novas fronteiras, desafios eresponsabilidades. O congresso será de 20 a 22 deste mês,no Rio.