Com lucro líquido de R$ 4 bi, Banco do Brasil é líder na concessão de créditos

14/08/2008 - 20h38

Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Banco do Brasil registrou lucro líquidode R$ 3,998 bilhões no primeiro semestre deste ano, com expansão de61,1% em relação ao primeiro semestre do ano passado, conforme revelou hoje (14) o vice-presidente de Finanças, Mercado de Capitais e Relações comInvestidores, Aldo Luiz Mendes.Segundo ele, o resultado corresponde a um Retorno sobrePatrimônio Líquido (RSPL) de 34%, contra 24,3% no mesmo período de2007, e lucro por ação equivalente a R$ 1,57. Esse desempenho permitedistribuir R$ 1,6 bilhão como remuneração aos acionistas, o quecorresponde a 40% do lucro líquido.De acordo com números divulgados no endereçoeletrônico do BB, os ativos totais do banco somaram R$ 416,5 bilhões,considerando-se a consolidação proporcional da participação do BB em 12empresas, como recomenda o Banco Central.A carteira de crédito encerrou o semestre com R$190,1 bilhões, com crescimento de 35,6% na comparação semestral. Comesse resultado, o BB respondeu por 16,9% do crédito oferecido noSistema Financeiro Nacional (SFN) e manteve sua liderança na concessãode créditos no país.As operações de crédito para pessoas físicascresceram 45,1% em 12 meses, totalizando R$ 40,5 bilhões, dos quais R$14 bilhões se referem a crédito consignado em folha de pagamento. Odestaque para esses financiamentos foi a aquisição de veículos, nototal de R$ 4,7 bilhões.O crédito para pessoas jurídicas totalizou R$ 78,2bilhões no primeiro semestre, com evolução de 38,9% na comparação com oprimeiro semestre de 2007. Desse montanto, foram R$ 49 bilhões para médias e grandesempresas e R$ 29,2 bilhões para micro e pequenas empresas, comexpansões de 40,2% e 36,7%, respectivamente.O saldo da carteira rural cresceu 26,3% no semestre echegou a R$ 61,6 bilhões, o equivalente a 32,4% da carteira de créditodo BB. Com isso, o banco manteve o crescimento sustentável dasoperações de financiamento, com a inadimplência sob controle, na faixade 2,5% para operações vencidas há mais de 90 dias, contra 3% noSistema Financeiro Nacional.