Da Agência Brasil
Brasília - Em nota, distribuída hoje (13) à noite à imprensa, a empresa Kroll refutou "categoricamente as declarações e acusações divulgadas durante a CPI de que a empresa realizava escutas telefônicas clandestinas” em 2004. Sobre tais afirmações, que considerou "descabidas", a empresa reiterou que "nunca participou de atividades de espionagem, incluindo escutas telefônicas e invasão de e-mails [hacking]".Durante o longo depoimento perante a CPI, Daniel Dantas negou ter usado escutas clandestinas contra adversários e, em nenhum momento, acusou a empresa Kroll de fazê-lo. Nenhum deputado, durante a reunião da comissão, alegou que a Kroll tenha cometido o crime de que a empresa se defendeu na nota.A empresa se referiu, na nota de hoje, a uma anterior, em que esclareceu que "a própria Polícia Federal constatou e emitiu um laudo, confirmando que os equipamentos de propriedade da empresa encontrados em 2004 servem para eliminar escutas telefônicas, e com relação aos e-mails, a Kroll nunca foi acusada de invadir e-mails e nunca praticou tal atividade". Ainda na nota, a empresa faz um rápido perfil de suas atividades no Brasil, onde atua há mais de 14 anos. Segundo a nota, a empresa "é líder mundial na área de Consultoria em Gerenciamento de Riscos, auxilia clientes a prevenir e combater ameaças, maximizar oportunidades de negócios e proteger funcionários e ativos. Com presença em mais de 33 países, a empresa preza pela ética e respeito pela lei em todas as jurisdições em que opera".