Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A revitalização do aeroporto internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, e sua importância estratégica para a economia e o turismo do estado do Rio de Janeiro e do país serão discutidos amanhã (11), em audiência pública, no plenário da Assembléia Legislativa, a partir das 9h30. Com o tema Tom Jobim: o futuro é agora - soluções para a retomada estratégica do aeroporto internacional para o estado e para o país, audiência vai reunir autoridades estaduais, líderes políticos e empresários mobilizados pela recuperação do aeroporto, que hoje registra 40% de ociosidade em suas operações, segundo dados da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Para suprir a demanda e aumentar o fluxo de passageiros dos atuais 8 milhões ao ano para cerca de 15 milhões anuais, o Tom Jobim necessita de obras urgentes. Elas vão desde a recuperação das instalações para embarque e check-in até reformas das pistas, passando pela modernização dos pátiosde cargas e das áreas de estocagem. Em nota, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Jorge Picciani (PMFB), disse que são necessários investimentos em infra-estrutura aeroportuária para receber mais de 500 mil turistas durante a Copa do Mundo de 2014. “Também precisamos adequar nosso aeroporto às exigências que possibilitarão a candidatura [do Rio de Janeiro] como cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016". O governador do Rio, Sérgio Cabral, o presidente da Infraero, Sergio Gaudenzi, o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Alexandre Barros, e o deputado federal Hugo Leal (PSC), da Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal, vão participar da audiência, para discutir soluções para a retomada da importância estratégica do Tom Jobim. Segundo dados da Infraero, as obras de revitalização do Tom Jobim estão orçadas em R$ 400 milhões e devem durar três anos. Desse total, R$ 40 milhões estão previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para serem usados até o final deste ano. Construído nos anos 1990, o Terminal 2 ainda não foi concluído. O Terminal 1, mais antigo, que enfrenta problemas como infiltrações, falta de infra-estrutura de comunicação e áreas de embarque e check-in precisando de reformas, terá de passar por uma ampla reforma estrutural e arquitetônica, além de reparo nos sistemas de pátios e pistas.