Funasa ainda apura possível negligência na morte de adolescente xavante

05/08/2008 - 19h27

Marco Antônio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Assim como no âmbitocriminal, a investigação sobre a morte da índiaJayia Xavante, de 16 anos, no dia 25 de junho, no HospitalUniversitário de Brasília (HUB), segue sem conclusõesna esfera administrativa. Foi o que informou hoje (5) à AgênciaBrasil o presidente da Fundação Nacional de Saúde(Funasa), Danilo Forte. A suspeita policial é de que o crime aconteceu dentro da Casa de Apoio à SaúdeIndígena (Casai) do Distrito Federal, gerida pela Funasa. Nolocal, a menina teria tido os órgãos internosperfurados por um objeto cortante ainda desconhecido. “Temos um processointerno de averiguação, para saber se houve negligência ounão de funcionários da Funasa, e isso estásendo apurado. Também estamos promovendo mudanças paraque a casa de apoio esteja mais próxima da administração.Mas não posso incriminar ninguém”, disse Forte.A Funasa não estabeleceu uma data para finalizar o processo administrativo. A conclusão doinquérito policial estava marcada para o último dia 24de julho, mas a investigação foi prorrogada por um mês,a pedido do delegado Antônio José Romeiro, da 2ª Delegacia de Polícia doDistrito Federal,  responsávelpelo caso. A tia da adolescente,Maria Imaculada Xavante, foi apontada por uma fonteda Funasa como provável agressora, hipótese rejeitadapela família.