Vinicius Konchinski
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O juiz Fausto de Sanctis divulgou na tarde de hoje(11) um comunicado afirmando ser “totalmente inverídica” notícia veiculada nojornal Folha de S. Paulo, segundo a qual a Polícia Federal (PF)teria monitorado o gabinete do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), GilmarMendes, a pedido do magistrado. De Sanctis é titular da 6ª Vara Criminal daJustiça Federal de São Paulo e o responsável pelas decisões que culminaram nadeflagração da Operação Satiagraha, realizada na terça-feira (8).“Jamais foi proferida decisão emanada deste juízoautorizando o monitoramento de pessoas com prerrogativa de foro, como veiculadona matéria jornalística”, informou o juiz.Ainda segundo de Sanctis, o delegado da PF ProtógenesQueiroz, que comandou a operação, foi convocado hoje por ele e confirmou quea notícia não é verdadeira. Na nota, Sanctis afirma que o delegado disse a eleque “todos os dados trazidos ao juízo, originam-se apenas de monitoramento dos investigados,com a devida autorização judicial”.Para o juiz federal de Sanctis, a notícia veiculada pelo jornal tenta “desqualificar as ações da Justiça Federal, notadamente, deste magistrado[ele próprio]”. Ele disse também que baseia sua atuação em deveres previstos naConstituição.