Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Os caminhoneiros queprotestaram na tarde de hoje (30) na cidade de São Pauloencerraram há pouco as manifestações. Osmotoristas estão reunidos em assembléia próximoao Anhembi, na zona norte, para decidir as ações dacategoria nos próximos dias.Os caminhoneiros protestaramcontra a obrigação, a partir de hoje (30), de que otransporte de cargas pesadas em uma área que abrange 100quilômetros quadrados do centro expandido da capital sópode ocorrer das 21h às 5h da manhã, de segunda asexta-feira, e das 10h às 14h aos sábados. Durantea tarde, os motoristas quiseram entrar na área proibida com oscaminhões para se dirigir até a prefeitura da cidade.Eles pretendiam ser recebidos em audiência pelo prefeitoGilberto Kassab. Impedidos pela polícia, os manifestantestrancaram por alguns minutos algumas das principais avenidas dacidade. As áreas mais afetadas foram Santo Amaro, na zona sul;o terminal de cargas Fernão Dias, na zona norte, e a MarginalTietê.A assessoria de imprensa da Secretaria de Transportesda Prefeitura de São Paulo afirmou que o secretárioAlexandre de Moraes deve se manifestar ainda hoje por meio denota.Os caminhoneiros de todo o país paralisaram asatividades desde a zero hora de hoje (25), por 24 horas. De acordocom o presidente da Associação Brasileira dosCaminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, até omomento cerca de 75% da categoria aderiu à greve.De acordocom ele, a meta de realizar um movimento pacífico estásendo atingida. Segundo Lopes, o objetivo da paralisaçãoé chamar atenção para os problemas que osmotoristas enfrentam, como falta de segurança nas estradas,aumento do óleo diesel e redução do valor dofrete. Eles também pedem alteração no Decreto49.487, que regulamenta as restrições para a circulaçãode caminhões na cidade de São Paulo.