Da Agência Brasil
Brasília - Até outubro deste ano, 400 máquinasde preservativos deverão estar disponíveis nas escolas da rede pública. As máquinasjá estão sendo construídas por duas escolas técnicas, informou o diretor adjunto do Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids, EduardoBarbosa.
De acordo com ele, o custounitário do projeto-piloto é de R$ 400, em média, 40% mais baixo que o valorde uma máquina no mercado internacional.
“Em princípio, serão priorizadas cerca de 1.500 instituições quefazem parte do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), mas por meio de umprocesso de adesão, ou seja, cada escola deve fazer sua solicitação”, explicouo diretor.
Segundo Barbosa, cada escola ficará responsável pelamanutenção e segurança da máquina, assim como a definição dolocal que será disponibilizado e da estratégia para monitoramento de retirada dospreservativos.
“A expectativa é de que todas as escolas públicas tenham pelomenos uma máquina. No final deste ano, iremos avaliar o uso ea adequação no ambiente escolar, práticas de informação e orientação em tornodisso”, disse o diretor.
Ele explicou que o funcionamento da máquinade preservativo é semelhante ao de uma de refrigerante. O aluno vai teruma senha ou ficha – que será disponibilizada pela escola – para retirar suacota semanal de camisinha. A distribuição é gratuita.Para Barbosa, a máquina vai atender asreivindicações dos jovens que apontaram essa forma de distribuição como menosconstrangedora, já que não é necessário dar explicações cada vez que for retirar acamisinha.