Marco Antônio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O consórcioque ficará responsável pela construção eoperação da Usina Hidrelétrica de Jirau, emRondônia, segundo empreendimento energético do Complexodo Rio Madeira, pode vir a ser conhecido 7 minutos apósa abertura do leilão, previsto para as 14h desta segunda-feira(19). Este é o tempo de duração da primeira fasedo certame, que consiste na apresentação de lance únicoem envelope fechado. Como apenas dois grupos estão nadisputa, se a diferença entre o valor do preço mínimoe o apresentado pelo concorrente for superior a 5%, o vencedor jáestará definido. Foi o que ocorreu no leilão da Usinade Santo Antônio, realizado em dezembro do ano passado. O edital do leilãoprevê que o megawatt hora não poderá custar maisque R$ 91. Se houver diferenças nos lances em percentualinferior a 5%, ambos os concorrentes classificam-se para segundafase, que será de rodadas uniformes a partir do menor lance dafase anterior. Há ainda a possibilidade de rodadasdiscriminatórias caso nenhum dos grupos concorde em bancar umdos lances das rodadas uniformes. Conhecido o vencedor,cabe a ele definir o percentual de energia que será destinadoao Ambiente de Contratação Regulada (ACR) - no mínimo70% - e o que será negociado no mercado livre. A partir de umcálculo de modicidade tarifária chega-se ao preçofinal de venda da energia. A disputa por Jirauserá travada pelos consórcios Jirau Energia - que tem amesma formação do que venceu o certame da Usina deSanto Antônio, o Madeira Energia – Odebrecht e Furnas, e oEnergia Sustentável do Brasil, composto pelas empresas SuezEnergy, Camargo Côrrea e pelas estatais Eletrosul e CompanhiaHidrelétrica do São Francisco(Chesf).