Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Plenário da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) absolveu hoje (1º) três deputados acusados pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar de participação no esquema de fraude com o auxílio-educação. O deputado Tucalo (PSC) foi absolvido por 30 votos a 24, com 12 abstenções; João Peixoto (PSDC) recebeu 44 votos favoráveis e 15 contra, com seis abstenções e um voto em branco; e Édino Fonseca (PR), que poderia ser suspenso por 90 dias, acabou também absolvido da acusação de envolvimento no esquema.Antes deles, haviam sido cassadas as deputadas Jane Cozzolino (PTC), por 48 votos a 15, e Renata do Posto (PTB), por 50 votos a 11, com seis abstenções.A fraude consistia em aliciar pessoas – que acreditavam estar sendo cadastradas em programas sociais – para trabalhar nos gabinetes dos deputados. Elas eram escolhidas pelo grande número de filhos, a fim de aumentar a quantidade de benefícios (auxílio-educação) concedidos e, conseqüentemente, o lucro dos fraudadores.O auxílio-educação é mensal, no valor de R$ 450, destinados a financiar o estudo de filhos de funcionários em escolas particulares. De acordo com o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o valor do prejuízo com a fraude pode chegar a R$ 3,5 milhões.