Amanda Mota
Repórter da Agência Brasil
Manaus - Os resultados do Projeto Piloto de Mapeamento do Potencial do Risco da Dengue na região metropolitana de Belém (PA), desenvolvido pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), foram apresentados hoje (24) na capital paraense. Em cada local, foram identificados os pontos considerados como mais críticos, como caixas d´água destampadas, piscinas sem tratamento, áreas com lixo acumulado e áreas alagadas.O documento representa um verdadeiro mapa das áreas de risco para ocorrência dengue na região. O levantamento resulta de um pedido de apoio feito pela Secretaria Estadual de Saúde, com o objetivo de tornar mais eficaz o trabalho de erradicação de focos na cidade do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.De posse dessas informações, as equipes de saúde terão o endereço certo das áreas mais críticas e poderão agir com exatidão na erradicação de possíveis focos de mosquitos. Os dados foram obtidos com base em imagens aéreas captadas e analisadas ao longo deste mês."Trata-se de uma versão preliminar do documento porque ainda nos resta analisar cerca de 10% da área incluída no projeto. Mas já podemos falar de todo mapeamento e localização exata dessas áreas potencialmente problemáticas no que diz respeito à contaminação pelo mosquito da dengue", informa Flávio Altire, que faz parte do setor de Divisão Ambiental em Belém.A Região Metropolitana de Belém é composta pelos municípios de Ananindeua, Benevides, Marituba e Santa Bárbara do Pará.Realizado com apoio do Corpo de Bombeiros, o trabalho contém gravações de imagens aéreas de cinco bairros de Belém: Jurunas, Batista Campos, Cremação, Nazaré e São Brás. De acordo com a Secretaria de Saúde Pública do Pará, de janeiro do ano passado até o início deste mês, foram notificados em todo o estado 14,6 mil casos de dengue, sendo 56 do tipo hemorrágico, com 15 mortes.