Camila Vassalo
Da Agência Brasil
Brasília - A Federação dos Mototaxistas e Motoboys do Brasil (Fenamoto) acredita na importância das resoluções que entraram em vigor para disciplinar o serviço do motofrete, mototaxista e motociclista. Segundo a federação essas medidas reduzirão o número mortes de motociclistas no país.
“Temos aproximadamente 28 mortes por dia em todo o território nacional. Em Goiânia (GO) morre um motociclista a cada 30 horas, ou seja, uma média de 22 mortes por mês”, explicou o presidente da Fenamoto, Robson Alves Paulino.
O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) informou que em 2006 São Paulo foi a capital com o maior número de acidentes de moto (46.104), com 432 mortes; seguido pelo Paraná, com 20.137 acidentes e 18 mortes. Em todo o país, o número de vítimas chega a 832. Até julho de 2007, em todo o Brasil 854 pessoas morreram vítimas de acidentes de moto, com o maior número nas cidades do Pará e Fortaleza.
As normas de segurança para as motocicletas entraram em vigor no 1° de janeiro. “Com todas essas resoluções acredito que diminuirão o número de acidentes e mortes. O governo também reduzirá os gastos com tratamento de motociclistas acidentados que ficam em média 60 e 90 dias nos hospitais”, disse Robson.
Segundo ele, existem duas categorias em Goiânia (GO) que o país não vê nem sabe se sofrem algum tipo de acidente: a dos motofretistas dos Correios que são padronizados, com moto, camisa e baú amarelos e calça azul; a outra categoria é dos mototaxis da cidade, que segundo Robson, em quatro anos de profissão regulamentada registraram apenas três mortes.
Para Robson Alves, isso significa que com disciplinamento e curso de direção defensiva o mototaxista alcançou a redução de 90% dos acidentes e a satisfação do usuário foi de 68%.