Aline Bravim
Da Agência Brasil
Brasília - Executivo,Legislativo e Judiciário têm apresentado propostas ecolocado em prática iniciativas que mostram a preocupaçãocom a questão do crime organizado. A avaliação éda juíza federal e presidente do Instituto Nacional daQualidade Judiciária (INQJ), Elizabeth Leão. “Isso estáclaro pela quantidade de ações que vem se desenrolandono decorrer dos últimos anos, a redução daquantidade de criminosos, de quadrilhas que estão sendodesbaratadas, quantidade de pessoas que estão sendocondenadas. As condenações, inclusive, têm sidofeitas de forma mais ágil e rápida”, ressalta.A juízaparticipou hoje (31) do 1º simpósio nacional sobre crimeorganizado e lavagem de dinheiro, realizado pelo InstitutoLegislativo Brasileiro (ILB) e o Instituto de Estudos LegislativosBrasileiros (Idelb), em Brasília.O objetivo do eventoera desenvolver uma agenda integrada de mobilizaçãonacional dos poderes públicos e da sociedade civil paracombater a lavagem de dinheiro, a corrupção, o tráficointernacional de drogas e recuperar os ativos de origem ilícitano exterior.Para o presidente doConselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), do Ministérioda Fazenda, Antonio Gustavo Rodrigues, a lavagem de dinheiro éuma questão complexa e difícil de ser combatida.
“Acabarcom a lavagem é praticamente impossível. Porém,em termos comparativos, o Brasil não está mal situado”,afirmou.
ParaRodrigues, a maior barreira é o código penal que,segundo ele, é ultrapassado. “Mas a dificuldade para selavar dinheiro tem aumentado. O número de órgãosfiscalizando é maior e os bancos de dados têm seatualizado”, completou.
Duranteo dia de hoje (31), representantes do governo e da sociedade civildiscutiram por meio de palestras formas de combater os problemasligados ao crime organizado e propostas para a elaboraçãode um agenda conjunta. Os órgãos governamentais tambémapresentaram as ações desenvolvidas para amenizar essassituações.