Abras acompanha investigação sobre adulteração do leite e diz que problema não é generalizado

26/10/2007 - 19h27

Débora Xavier
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A AssociaçãoBrasileira de Supermercados (Abras) divulgou nota de esclarecimento àpopulação sobre as medidas tomadas com relaçãoa alterações no leite longa vida verificadas em MinasGerais. De acordo com ocomunicado, a entidade está acompanhando a investigação"para garantir que os produtos adulterados não sejamcomercializados nos supermercados". E que orientou seusassociados a atenderem a recomendação da Agênciade Vigilância Sanitária (Anvisa) de recolherem os lotesLCZL062:3 e LCZL0112:42 da Parmalat, os 4G, 4K e 4W da Calu e os lote1 (com fabricação em 25/07/2007) e lote 2 (comfabricação em 28/07/2007) da Centenário.Segundo osesclarecimentos da associação, o leite por ter baixovalor agregado e um alto custo de transporte é um produtoregionalizado, "por tratar-se de um problema localizado e nãode âmbito nacional". Dessa forma, não épossível generalizar o problema para toda a indústriado leite, diz a nota. As irregularidadesforam constatadas na Operação Ouro Branco, deflagradapela Polícia Federal na última segunda-feira (22),quando 27 pessoas foram acusadas de adicionar produtos químicosimpróprios para o consumo humano, como soda cáustica,na produção de duas cooperativas mineiras – a dosProdutores de Leite do Vale do Rio Grande (Coopervale) e a doSudoeste Mineiro (Casmil).