Paulo Montoia
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O Ministério da Educação (MEC) inaugurou hoje (19) em Salto, cidade distante 100 quilômetros da capital, a oitava escola técnica da rede de Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets). Gleisson Rubin, coordenador-geral de Supervisão da Rede Federal de Educação Tecnológica do ministério, informou que a escola já funcionava desde agosto, com duas turmas de 40 alunos (uma à tarde e outra à noite) em curso de informática. No dia 29 terá início o processo seletivo para 160 novas vagas, nos cursos de desenvolvimento de sistemas em informática e de automação de processos industriais, ambos de nível médio. Somente no segundo semestre de 2008 o Cefet de Salto poderá curso de nível superior. De 1909 a 2004, lembrou o coordenador, o estado possuiu apenas três unidades de Cefets. Nos últimos dois anos, o governo federal iniciou o plano de expansão e inaugurou cinco unidades em São Paulo. Para dezembro está prevista mais uma, em São Roque, na Região Metropolitana, e para o ano que vem, outra em Campos do Jordão. Na segunda fase, a partir de 2008, estão previstas mais 12 unidades em São Paulo, com investimentos estimados em R$ 60 milhões para as edificações e em R$ 40 milhões anuais para manunteção e salários. Rubin explicou que o imóvel do Cefet de Salto pertencia à prefeitura e que o projeto havia sido deflagrado no governo anterior, por meio do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep). A construção começou com verbas federais, mas foi paralisada."A proposta original, ainda nos moldes do programa idealizado pelo governo anterior, previa que ele fosse mantido por uma fundação ligada à prefeitura. Isso acabou se mostrando inviável. Então esse patrimônio, construído com recursos públicos, está sendo transferido para a Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Ação Social em São Paulo (Setec-SP), que é órgão federal”, informou Rubin.A segunda fase de expansão do ensino federal prevê a construção de mais 150 Cefets até 2010, com meta de inaugurar 50 por ano, acrescentou.
