Edla Lula
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Ascontas do governo central, que incluem o Tesouro Nacional, o Banco Central ea Previdência Social encerraram o mês de julho comsuperávit primário (economia que governo faz para pagar juros da dívida) de R$ 5,052 bilhões. O resultado é pouco inferior ao de junho, que chegou a R$ 5,188 bilhões.De acordo com o relatóriodivulgado hoje (28) pela Secretaria do Tesouro Nacional, em julho, asreceitas somaram R$ 43,117 bilhões e as despesas, R$38,065 bilhões.No acumulado de janeiro a julho, o superávit primário foi de R$ 47,695 bilhões, o que representa 3,35% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas no país). No período, as receitassomaram R$ 286,303 bilhões e despesas, R$ 238,608 bilhões. O superávit primário do acumulado do ano foi 14,9% superior ao obtido no mesmo período do ano passado."Asreceitas vêm crescendo em função do desempenho daeconomia, da evolução do nível de preçose da massa salarial e por conta de ingressos dos programas deparcelamento junto à Secretaria da Receita Federal, àProcuradoria Geral da Fazenda Nacional e ao INSS", diz orelatório, ao justificar a elevação em 13,2% nasreceitas na comparação com igual período de 2006.Entre janeiro e julho, as despesas cresceram praticamente na mesma proporção: em 12,9%. Segundo o relatório, subiram em 18,3% os gastos vinculados ao salário mínimo; em 22,3% as despesas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) comabono salarial e seguro desemprego; e em 14% os gastos relacionados àdespesa com pessoal e encargos.