TAM está mais solícita do que na época do Fokker 100, compara presidente de associação

26/07/2007 - 19h19

Paloma Santos
Da Agência Brasil
Brasília - A TAM tem sido “solícita” com os parentes dasvítimas do vôo 3054, postura diferente da que teve quando protagonizououtra tragédia perto do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, emoutubro de 1996: a queda de um Fokker 100 que fazia o vôo 402. Aopinião é da presidente da Associação Brasileira deParentes e Amigos das Vítimas de Acidentes Aéreos (Abrapavaa), Sandra Assali.Em entrevista aoprograma Notícias da Manhã, da Rádio Nacional,Sandra fez hoje (26) um paralelo. Ela, que perdeu o marido na queda doFokker 100, acha que a companhia aérea mudou a forma de lidar com osfamiliares neste intervalo de quase 11 anos entre os dois acidentes.A presidente da associação conta que em 1996, a TAMcomprou briga com as famílias e não deu o apoio necessário. “Na nossaépoca, infelizmente, não houve diálogo. Agora, os parentes são recebidos emhotel e têm médicos à disposição". Sandra, no entanto, acredita que "ainda está havendo falhas”, mas não especificou.Ela acha importante as pessoas que perderam amigos e familiaresno desastre aéreo ficarem unidas por questões emocionais e jurídicas,como foi em 96. “Aconteceu. Agora, as famílias têm que ser a prioridadedaempresa, até que tudo seja resolvido”.A Abrapavaa afirma que muitas famílias dasvítimas do acidente com o Airbus jáprocuraram a associação e estão recebendo apoio através de reuniões emque são discutidos vários temas, entre eles as indenizações.