Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Os fatores determinantes para o novo ciclo que tem início na economia do país são a redução das taxas de juros, a revolução no crédito pela facilidade de aumento dos recursos, a expansão do emprego e da renda, o aumento do consumo e da produção e a elevação dos investimentos.A explicação foi dada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em depoimento na Comissão Finanças e Tributação da Câmara dos Deputado. Acompanham Mantega na audiência os secretários de Política Econômica, Bernard Appy, e do Tesouro, Arno Augustin.Sobre a redução das taxas de juros, ele disse que a Selic (taxa básica da economia) caiu de julho de aproximadamente 20% em 2005 para 12% no mesmo período deste ano.A Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada para os financiamentos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que estava em pouco mais de 25% anuais em dezembro de 1994, passou para 6,25% ao ano até setembro de 2007, como definiu o Conselho Monetário Nacoinal na última reuniãoMantega também mostrou aos parlamentares que o crédito bancário passou de R$ 383,1 bilhões em dezembro de 2002 para R$ 786,1 bilhões em maio deste ano. Ele destacou o crescimento das emissões de ações e títulos no mercado financeiro, que passaram de R$ 10 bilhões em 2003, para R$ 140 bilhões em 2007.Sobre a situação do emprego e da renda, o ministro destacou a criação de postos com carteira assinada, que em 2000 foi de 658 mil e passou para 1,374 milhão até maio de 2007.“O emprego, a renda e a massa salarial tiveram crescimento surpreendente, sendo que a massa salarial passou de cerca de 3% em 2005, para 8,3% em maio de 2007”.