Juliana Andrade
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Ministério Público Militar (MPM) começou aanalisar no final de semana o Inquérito Policial Militar (IPM)sobre a paralisação dos controladores de vôoocorrida em 30 de março, que resultou na suspensão porquase cinco horas das operações de decolagem nos principais aeroportosbrasileiros. No relatório, a Aeronáutica pede aabertura de processo contra cinco profissionais apontados como oslíderes do motim.OMPM tem 15 dias, contados a partir da última sexta-feira (9),para decidir se oferece denúncia à JustiçaMilitar contra os controladores ou pede o arquivamento do caso.Segundo a assessoria do Ministério Público Militar, os controladores foram indiciados pelocrime de motim, cuja pena é de de 4 a 8 anos de reclusão,de acordo com o Código Penal Militar.Elestambém podem ser expulsos da Aeronáutica porque,conforme o código, quem é condenado a mais de dois anosde reclusão é excluído da Força. Aassessoria do Ministério Público Militar nãoinformou os nomes dos controladores. OInquérito Policial Militar foi encaminhado pela Aeronáuticaà 11ª Circunscrição JudiciáriaMilitar, que o enviou na sexta-feira ao Ministério PúblicoMilitar. O relatório está sendo analisado pelospromotores da Justiça Militar Jaime de Cassio Miranda e AnaCarolina Scultori Teles Leiro. O prazo de 15 dias para o MPM sepronunciar pode ser prorrogado duas vezes e chegar a 45 dias