Douglas Correa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse hoje (16), ao abrir a campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, na Policlínica Regional Sérgio Arouca, em Niterói, na Região Metropolitina, que deixa uma reflexão à população brasileira para que o país possa fazer outras mobilizações semelhantes para enfrentar outros problemas de saúde pública.“Acho que esse é um recado é uma reflexão para a sociedade brasileira. A gente faz gente coisa num dia como hoje, tão importante. Os pais levam seus filhos com a caderneta de vacinação, atualizam o cartão e tomam as duas gotinhas ficando imunizadas contra a paralisia infantil. Vamos pensar em outras mobilizações nacionais como essa”, disse.Temporão afirmou que "um ou outro problema pontual" nos postos de saúde não vai prejudicar a meta de vacinação do Ministério da Saúde, porque após o dia de vacinação nacional, os postos continuarão atendendo às crianças contra a poliomielite. O ministro informou que a doença está erradicada no território nacional. O último caso registrado foi em 1989, na cidade de Sousa, na Paraíba. Além da vacina contra a pólio, também estão disponíveis nos postos de saúde, outras vacinas do calendário nacional, como a tetravalente que imuniza contra (difteria, tétano, coqueluche e meningite), tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) rotavírus e hepatite B.A meta do Ministério da Saúde é vacinar, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde do país, mais de 16,3 milhões de crianças com idades entre zero e menores de cinco anos, o que corresponde a 95% das crianças em cada uma das duas etapas da campanha contra a poliomielite. A segunda etapa vai acontecer no dia 25 de agosto. O ministro José Gomes Temporão adiantou que, na segunda etapa da vacinação, ele estará no estado do Amazonas, abrindo a campanha contra a paralisia infantil.