Norma Nery
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O início da paralisação nacional de 72 horas dos policiais federais foi marcado no Rio de Janeiro por um princípio de tumulto entre as dezenas de pessoas que aguardavam na fila do setor de passaportes, na Praça Mauá, centro da cidade. A limitação dos serviços, como a restrição dos pedidos de novos documentos, irritou a maioria dos cidadãos que chegaram ao local na madrugada em busca de atendimento.Assim como em outras regiões, o presidente do sindicato regional da categoria, Telmo Correia dos Reis, disse que a adesão ao movimento no Rio de Janeiro é total e só estão sendo mantidos os serviços essenciais, como a entrega de passaportes já prontos e a emissão do documento de urgência, telecomunicações, operações em andamento e a segurança de instalações e de armamentos.Além disso, a categoria vai promover durante à tarde uma operação padrão no setor de embarque do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Galeão-Antonio Carlos Jobim que poderá provocar filas porque será rigorosa. “A operação-padrão consiste no exame detalhado da documentação de viagem. O efetivo normal do aeroporto, que já é pequeno, continua trabalhando. Ele só examina detalhadamente cada passaporte, confere todos os itens detidamente”, explicou o sindicalista.O presidente do Sindicato da Polícia Federal do Rio disse, ainda, que o movimento iniciado hoje poderá se transformar em greve. A decisão será tomada em assembléia na próxima quinta-feira (24), a depender do resultado da reunião da categoria com representantes do governo federal em Brasília.