Lucia Nórcio
Repórter da Agência Brasil
Curitiba - A paralisação dos cerca de 700 policiais federais doParaná não vai interferir nos casos que têm queser solucionados com urgência. Nospontos estratégicos como Foz do Iguaçu, regiãode fronteira, um efetivo foi designado para esse tipo de trabalho,segundo informou à Agência Brasil, o presidentedo Sindicato dos Policiais Federais do Estado do Paraná(Sinpef/PR), Silvio Jardim.EmFoz, os policiais concentraram esse plantão nas pontes daAmizade, que liga o Brasil ao Paraguai, Tancredo Neves, que liga Fozdo Iguaçu a Puerto Iguazú, na Argentina, e no AeroportoInternacional. A mesma estratégia vale para os portos.EmCuritiba, os 200 policiais federais que trabalham na superintendênciaestão desde cedo reunidos para discutir as principaisreivindicações da categoria e atender serviçoscomo a emissão de passaporte em caráter de urgência.Segundoo presidente, a expectativa de todos está voltada para anova rodada de negociações marcada para a próximaquinta-feira(24) em Brasília. “O governo achaque reconhecer a dívida já é um avanço,mas o que queremos é que seja revisto a forma dopagamento, senão podemos continuar com a paralisaçãopor tempo indeterminado”Acategoria reivindica o cumprimento do acordo de reajuste salarialfechado com o governo no ano passado. Elesprotestam contra o parcelamento em duas vezes da segunda parcela de30% do reajuste.Adiferença em relação à propostaapresentada no último dia 14 foi que, ao invés dopagamento em junho de 2008 e junho de 2009, o pagamento seria feitoem março de 2008 e março de 2009.“Em 2009 já teremos quenegociar as perdas salariais dos últimos anos”. afirma opresidente do Sindicato dos Policiais Federais do Paraná.