Ministro recebe de prefeitos fluminenses projetos prioritários para habitação e saneamento

03/05/2007 - 19h03

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro das Cidades, Márcio Fortes, recebeu durante toda a tarde de hoje (3), no terceiro da série de encontros com prefeitos – iniciada por São Paulo e Minas Gerais –, projetos nas áreas de habitação e saneamento que poderão receber recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Caberá aos prefeitos, informou o ministro, definir as prioridades. O ministério analisará as obras sugeridas, que ainda dependerão de aprovação do Comitê Gestor do PAC, formado por representantes da Casa Civil e dos ministérios da Fazenda e do Planejamento.

Márcio Fortes destacou que os projetos deverão ser estruturantes, individualmente ou para a região onde as cidades estão inseridas. Mas lembrou que "o objetivo da reunião é ouvir, a reunião não é para definir". Os encontros de hoje foram com prefeitos da capital, da Baixada Fluminense e do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento da Região Leste Fluminense (Conleste), que engloba os municípios de Itaboraí, São Gonçalo e Magé.

“Nós estamos recebendo os projetos independentemente de teto. Nós queremos saber quais são os projetos, qual é a priorização, porque aí nós vamos colocar em um mosaico para saber exatamente quais são aqueles que é possível atender em regiões metropolitanas densamente povoadas, com problemas de favelas, déficit de saneamento”, esclareceu Fortes.

O ministro deixou claro que os prefeitos e governadores terão de  ajudar na tarefa de resolver os problemas ligados às obras, sejam de natureza ambiental, fundiária ou de licitação, entre outros: “Quem constrói é o prefeito. É ele que faz. Ele  está na ponta e, se vai construir,  tem que correr atrás das dificuldades todas e ajudar a resolver”.

Segundo Fortes, "o PAC foi colocado para investir. Como o presidente [Lula] brinca, o PAC é para gastar. Mas gastar no sentido de investir. É para fazer as coisas acontecerem”.Os projetos básicos de estados e municípios deverão ser encaminhados à Caixa Econômica Federal, que atua como agente financeiro do PAC. A previsão do ministro é de que até o final deste mês serão realizados encontros, com a mesma finalidade, com governadores e prefeitos dos demais estados.