Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro doPlanejamento, Paulo Bernardo, disse hoje que aprovação da prorrogação da ContribuiçãoProvisória sobre Movimentação Financeira (CPMF)no Congresso Nacional, deve ser "difícil". “Vamos ter de convencer os parlamentares”,afirmou o ministro ao chegar para a abertura da 10ª Marcha aBrasília em Defesa dos Municípios.Ontem, o governofederal acertou com líderes dos partidos da base governista oenvio ao Congresso, nos próximos dias, de uma Proposta deEmenda Constitucional (PEC) que prorrogue até o final de 2011a Contribuição Provisória sobre MovimentaçãoFinanceira (CPMF) e a Desvinculação das Receitas daUnião (DRU). As duas medidas terminam este ano e a idéiado governo é que a nova proposta seja votada atésetembro.A decisão foitomada durante reunião do Conselho Político da qualparticiparam, além dos líderes partidários, osministros da Fazenda, Guido Mantega, da Educação,Fernando Haddad, e das Relações Institucionais,Walfrido dos Mares Guia.Sobre a CPMF, Paulo Bernardo disseque a proposta a ser enviada ao Congresso mantém os mesmosmoldes em vigor: uma alíquota de 0,38% para qualquermovimentação financeira. O ministro não comentou sobre a prorrogação da DRU.