Juliana Andrade
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) afastou quatro funcionários suspeitos de envolvimento em renovação irregular de contrato de concessão de área pública para exploração de um posto de combustível, firmado entre a estatal e a empresa Shell do Brasil. A decisão foi tomada ontem (9) pelo Conselho de Administração da Infraero, que é presidido pelo ministro da Defesa, Waldir Pires, e atende a uma recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU).Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, como são funcionários de carreira, os quatro permanecem ligados à estatal, perdendo apenas a função que exerciam. Eles só poderão ser desligados definitivamente se a sindicância aberta pela CGU para apurar o suposto envolvimento na renovação do contrato constatar a responsabilidade deles.O terreno onde o posto está localizado é uma área sob administração da Infraero, informou a assessoria de imprensa da CGU. A renovação foi considerada irregular porque foi feita em 2005, fora do prazo de validade do contrato, de acordo com a assessoria da CGU. Dessa forma, outra licitação deveria ter sido realizada.Os funcionários afastados são o diretor comercial José Wellington Moura, o ex-diretor comercial e superintendente de Planejamento e Gestão, Fernando Brendaglia de Almeida, a assessora da presidência Márcia Gonçalves Chaves e o advogado Napoleão Lopes Guimarães Neto.