Fórum de Educação apresenta em Nairóbi proposta de incentivo em nível mundial

23/01/2007 - 22h17

Raquel Mariano
Da Agência Brasil
Brasília - Durante as atividades do 7º Fórum Social Mundial, que se realiza em Nairóbi (Quênia), militantes da área de educação de diversos países discutem ações que possam ser implementadas por todo o mundo. O resultado dessas ações foi a organização do Fórum Mundial da Educação. Segundo a diretora de relações institucionais do Instituto Paulo Freire, Salete Valesan, amanhã (24), no último dia do encontro, o Fórum da Educação quer apresentar uma proposta unificada “que nós possamos trabalhar, por uma educação de qualidade melhor, com financiamento e como garantia de direito de todos e de todas". Valesan lembrou ainda a importância de levar a discussão sobre educação para alguns continentes onde o tema não é freqüentemente debatido, como a Ásia e a África. “Conseguimos ampliar a construção da plataforma mundial pelo direito à educação considerando os princípios e necessidades desses continentes, especialmente a África que não tinha uma participação muito presente na educação mundial”, afirmou.Durante três dias, foram realizados mais de mil debates, promovidos por organizações sociais de uma centena de países. Cerca de 400 brasileiros estavam inscritos para esses debates em Nairóbi. O debate previsto para amanhã tem como objetivo elaborar um documento que defina um plano de ações para este ano. A Carta de Princípios do Fórum Social Mundial, redigida em 2001, proibia a elaboração de um documento final do encontro, para evitar disputa política entre os participantes.