José Carlos Mateddi e Yara Aquino
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, questionou a decisão da Força Sindical e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos que entraram hoje (23) com uma ação no Supremo Tribunal Federal contra a aplicação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em investimentos de infra-estrutura. Segundo Marinho a decisão foi aprovada pelo Conselho Curador do FGTS, do qual participam entidades que representam os trabalhadores, como a Força Sindical. E o voto delas foi favorável: “As centrais estão presentes no Conselho Curador e não me consta nenhum voto contrário dos representantes das centrais”. O ministro disse ainda não ver problema em discutir a constitucionalidade do Fundo no Supremo: "Estou seguro de que ganharemos”. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira, argumentou que a entidade "não participou dessa discussão do Conselho Curador". Explicou que o voto foi dado por um conselheiro novo: "Mas não quero, com isso, justificar o erro. Não posso é permitir que milhões de trabalhadores percam dinheiro porque um conselheiro votou errado”. Para segunda-feira (26) está prevista uma reunião entre o ministro Luiz Marinho e presidentes de centrais sindicais, em São Paulo, a fim de discutir o assunto.