Fórum Social Mundial possibilitará diálogo entre minorias raciais, aponta assessor

19/01/2007 - 20h05

Juliane Sacerdote
Da Agência Brasil
Brasília - A participação da sociedade civil e de entidades não-governamentais brasileiras na sétima edição do Fórum Social Mundial, que começa amanhã (20) em Nairóbi (Quênia), servirá para compartilhar experiências e criar mecanismo de diálogo entre minorias raciais. A avaliação é do assessor de relações públicas do Ministério das Cidades, Luiz Fabri, para quem os brasileiros têm desempenhado papel de protagonistas na luta social mundial. Em entrevista, hoje (19), à Rádio Nacional, Fabri destacou as duas discussões na área de infra-estrutura que serão levantadas no Fórum: a questão do saneamento básico e a da moradia. O governo brasileiro, segundo ele, tem muito a dizer sobre os dois assuntos. “A realização do evento na África possibilita a incorporação efetiva de organizações e movimentos africanos, e também o tratamento de temas africanos e sua relação com os problemas mundiais, inclusive com os brasileiros”, disse. Na opinião de Fabri, o Fórum Social Mundial ganhou “um certo respeito” e não mais é considerado como movimento marginal. "Pelo contrário, é um movimento que gera propostas, as quais devem ser levadas a sério”.A sétima edição do Fórum Social Mundial será encerrada na quarta-feira (25).