Gabriel Corrêa
Da Agência Brasil
Brasília - Uma comissão do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) visitou hoje (19) o local do desabamento nas obras do Metrô, acompanhada pelo secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão. O Condepe obteve permissão para “acompanhar as apurações e investigações que já estão sendo feitas pela Polícia Civil (...) e pelo Ministério Público", sobre a responsabilidade em relação ao acidente e sobre os processos indenizatórios, afirmou Ariel de Castro, um dos integrantes da comissão. Os outros integrantes são Alexandre Maciel, representante da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e o padre Valdir João, da Pastoral Carcerária. A prioridade, segundo Castro, é o ressarcimento a todas as famílias das vítimas, pelo governo estadual, até a próxima semana. A comissão, disse, ficará à disposição para dar assistência jurídica. A segunda preocupação da comissão , acrescentou, é a “imediata suspensão dessas obras [construção da nova linha] e a análise da possível rescisão do contrato com o consórcio de empreiteiras”.Ariel de Castro disse acreditar que os responsáveis pela obra serão processados por homicídio doloso, pois “já está muito claro que essa culpa existe”, devido à “negligência, imprudência ou imperícia”. E defendeu que "o estado seja ressarcido” pelo consórcio de empreiteiras.