Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda e responsável pela regulação e fiscalização do mercado de capitais nacional, quer encontrar soluções que coíbam o vazamento de informações. Atualmente, seis processos por vazamento de informações estão em curso na instituição.Essas informações, que muitas vezes são espalhadas pelo mercado por funcionários das próprias empresas envolvidas em  operações  de fusões, aquisição e incorporação, acabam por trazer prejuízos às companhias e aos acionistas, especialmente os minoritários. O mais recente caso de vazamento de informações foi registrado na operação de fusão  das empresas de venda pela internet Americanas.com e Submarino, consideradas as duas maiores redes de comércio eletrônico do país.A pedido da CVM, a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) e a Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) deram início a estudos com o objetivo  de enfrentar o problema, que pode gerar perda de credibilidade para o mercado brasileiro.O presidente da Abrasca, Alfried Plöger, afimrou que uma primeira sugestão seria a confecção de uma cartilha que mostraria como deve ser o comportamento das pessoas  diante de uma situação desse tipo. Ele acredita que no decorrer do primeiro semestre de 2007, já haverá uma solução clara a ser apresentada pelas duas entidades à CVM. A cartilha seria “um pontapé inicial”, salientou Plöger.