Tropas federais intensificam segurança eleitoral em sete estados

28/10/2006 - 17h07

Alessandra Bastos e Vladimir Platonow
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - As Forças Armadas e a Polícia Federal vão atuar em 124 localidades de sete estados dopaís, entre municípios e aldeias indígenas. Os pedidos foramautorizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ontem (27) já haviasido autorizado pela Justiça Eleitoral o envio de forças federais para107 localidades de cinco estados. Os soldados vão atuar nosseguintes estados: Amapá, Amazonas, Pará, Piauí, Paraíba, Rio Grande doNorte e Tocantins.Além de garantir proteção às eleições, evitandobrigas entre militantes adversários, em alguns casos os militares vão participar do transporte das urnas e dos funcionários da JustiçaEleitoral. Já o trabalho nacional da Polícia Federal será coordenado na sede da instituição em Brasília. A operação especial das eleições começará às 8 horas. E, ao final do dia, será publicado um boletim com o balanço das eleições em todo o país.Outros oito estados vão receber ajuda nas atividades de apoio logístico em relação ao transporte de urnas e funcionários da justiça eleitoral: Rio Grande do Sul, Roraima, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pará e Tocantins. Segundo o TSE, o Amazonas é a região mais problemática que o exército estará atuando, devido à dificuldade de acesso a algumas regiões.No primeiro turno, o TSE autorizou a ajuda de força federal a 142 municípios de nove estados brasileiros. As forças federais são solicitadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais. O envio de tropas federais para os municípios é garantido pelo artigo 23 do Código Eleitoral.O diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura Filho, informa que, nos estados em que haverá eleição apenas para presidente, o tempo de votação deve ser de apenas 10 segundos. Nos dez estados onde haverá eleição também para governador, cada pessoa deve levar, em média, 20 segundos para votar. No primeiro turno da eleição, cada brasileiro levou em média 40 segundos na urna.