Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Das seis ações com pedidos de abertura de investigação judicial protocoladas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelas coligações de Geraldo Alckmin (PSDB/PFL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT/PCdoB/PRB), só duas ainda prosseguem. As outras quatro foram arquivadas pelo corregedor-geral, ministro César Asfor Rocha.A representação número 1258 é referente à distribuição de panfletos com a foto de Lula e o número de Alckmin, no interior de Pernambuco, na véspera do primeiro turno. Segundo os advogados de Lula, os panfletos instruíam a votação do eleitor, dizendo “Vote Assim”.A representação 1176 é referente ao processo de investigação da apreensão de R$ 1,7 milhão, em poder de pessoas ligadas ao PT, que supostamente seria usado na compra de um dossiê com informações ligando candidatos tucanos à máfia das ambulâncias. A ação é movida pela coligação de Alckmin contra o presidente Lula por supostamente ter se beneficiado, por meio de abuso de poder, com o episódio da apreensão de material. Também são réus na ação o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, o ex-assessor da Presidência Freud Godoy, o empresário Valdebran Padilha e o advogado Gedimar Passos.O processo continua tramitando na corregedoria eleitoral, mas ainda ninguém foi convocado a prestar esclarecimentos.Na última sexta-feira, as coligações de Lula eAlckmin protocolaram no TSE pedidos de desistência das 11 ações quetratam de pedidos de direito de resposta referentes à propaganda eleitoral norádio e na televisão. Os pedidos de desistência foram feitos em comum acordopelas coligações.