Angelina Guedes
Da A Voz do Brasil
Brasília - Mais de 60 pessoas sobrevivem da coleta do lixo nos municípios de Camaragibe e São Lourenço da Mata, em Pernambuco. Em vez de apenas recolher e vender o que muita gente joga fora, esses trabalhadores agora usam o esse material para fazer artesanato. Por meio de um trabalho conjunto do Fundo Nacional de Meio Ambiente, do Ministério do Meio Ambiente e do Centro de Estudos e Apoio a Comunidades, os catadores tiveram acesso a cursos sobre reciclagem, coleta seletiva de lixo e artesanato em material reciclado. Depois de oito meses, eles se organizaram em uma cooperativa e agora podem aumentar a renda vendendo o que produzem.“A expectativa é aumentar a renda, dar um trabalho digno para o pessoal que está saindo do lixão para trabalhar no galpão”, diz a presidente da cooperativa, Erica Lúcia, que participou do curso.Na semana passada, os catadores receberam o diploma de conclusão do curso. Segundo o diretor do Fundo Nacional De Meio Ambiente, Elias Araújo, com a capacitação, eles poderão ser inseridos no mercado de trabalho. “Eles estão começando agora a vida profissional, não só como catadores, mas como profissionais da reciclagem de materiais”.O fundo também financia outros projetos de conservação e uso sustentável de recursos naturais. O objetivo é melhorar a qualidade ambiental do país. Até agora foram financiados cerca de 1,3 mil projetos relacionados a melhorias ao meio ambiente.Instituições públicas federais, estaduais ou municipais e organizações sem fins lucrativos podem enviar projetos que ajudem na preservação do meio ambiente. Essas instituições devem ter pelo menos dois anos de existência. Mais informações podem ser obtidas no site: www.mma.gov.br/fnma