Alckmin diz que não se negará a debater segurança pública na campanha

16/10/2006 - 22h26

Lana Cristina
Repórter da Agência Brasil
Brasília (Brasil) - Ocandidato  à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB/PFL) disse hoje que não senegará a debater questões relativas à segurança pública na campanha eleitoral.“Segurança é o meu tema”, disse. “Não sou omisso. Não corto dinheiro dasegurança”, complementou, explicando que, na avaliação dele, o problema do paísnessa área passa hoje pela “fraqueza” da polícia de fronteira Alckminafirmou não temer falar sobre os ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC),ocorridos em São Paulo no primeiro semestre. “O PSDB pôs na cadeia todos osmembros do PCC. Não tem ninguém famoso aí que não esteja preso”, disse, em SãoPaulo, pouco antes de seguir para compromissos de campanha no Maranhão, no fimda tarde.  O tucano  respondeu a afirmação feita ontem (15) pelo ministro das RelaçõesInstitucionais, Tarso Genro, de que o PT deveria usar mais na campanha o temados ataques do PCC. O tucano voltou a cobrar explicações de seu adversário,Luiz Inácio Lula da Silva (PT/PCdoB/PRB), sobre a origem do dinheiro preso emSão Paulo, em setembro, e que seria usado para pagar por um dossiê contrapolíticos do PSDB. Umrepórter perguntou a Alckmin se o governo petista usa os programas deassistência social, como o Bolsa Família, como moeda de troca. O tucano afirmouque Lula faz uma campanha do “medo”, ao afirmar que, se eleito, Alckmin vaiacabar com o Bolsa Família. “A campanha inteira deles é sobre o medo de que,olha, o adversário pode tirar o Bolsa Família”, disse. “Primeiro, não vou tiraro Bolsa Família, que fomos nós que fizemos o programa. Segundo, além do BolsaFamília, a minha atenção especial, minha prioridade é o emprego.” Depoisde fazer comício esta noite em São Luís, em companhia do pedetista Jackson Lago,amanhã, Alckmin cumpre agenda de campanha no Rio e em São Paulo.