Norma Nery
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A indústria baiana foi a queapresentou em agosto maior crescimento na produção industrial em relação ao mêsde julho. O estado, que teve um crescimento de 3,2%, conseguiu reverter osestragos causados por três quedas consecutivas do setor, quando acumulou umaperda de 4,2%.Também na comparação agosto2005/2006 a Bahia cresceu (1,0 %), superando a perda (1,6%) em julho e obtevealta de 4,3% no acumulado do ano e nos últimos doze meses.A informação consta da PesquisaIndustrial Mensal Produção Física – Regional, realizada em 14 regiõesbrasileiras pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)edivulgada hoje (10) O setores de celulose e papel(19,6%) foram os de maior peso entre as nove atividades pesquisadas. Ametalurgia básica (6,4%) também avançou, em função da maior fabricação devergalhões de aço ao carbono, lingotes, blocos e placas de aço , seguida porprodutos químicos.As pressões negativas foramregistradas em refino de petróleo e produção de álcool (-5,7%) e na industriaextrativa (-4,1%), devido ao recuo na produção de óleo diesel/gasolina e óleosbrutos de petróleo/gás natural.Santa Catarina não conseguiu serecuperar e teve a menor taxa de crescimento no setor (0,2%) na comparaçãoagosto/julho, com ajuste sazonal (sem contar as características de determinadosperíodos do ano). Foi a terceira taxa negativa consecutivado setor no estado, acumulando perda de 0,9 %. Na comparação com agosto de2005, no entanto, a indústria catarinense cresceu 2,0%. No acumulado do ano,teve pequena queda (-0,1%) e vem mantendo trajetória de redução no acumuladodos últimos 12 meses.A industria catarinense registrou amaior alta no segmento de máquinas e equipamentos (25,7%), veículos eautomotores (24,4%) e baixos desempenhos em alimentos (-8,7%) e madeira(-15,7%).