Juliana Andrade
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O secretário Nacional de Juventude, Beto Cury, afirmou que o estudo A Ocupação dos Jovens nos Mercados de Trabalho Metropolitanos, divulgado em setembro pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), reflete a realidade do país.A pesquisa mostra que, nas cinco regiões metropolitanas analisadas (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal), os jovens de famílias de baixa renda são os que encontram maior dificuldade para conciliar estudo e trabalho.Segundo o secretário, o “investimento forte na elevação de escolaridade e na formação profissional são dois componentes essenciais” para melhorar as condições de vida da juventude brasileira.Ele acrescenta que uma das preocupações é adotar políticas que combinem educação e trabalho. “Esse binômio tem sido uma preocupação intensa do governo, no sentido de assegurar programas que possibilitem aos jovens oportunidades que possam gerar direitos”.O secretário citou o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), destinado a pessoas de 18 a 24 anos, sem emprego com carteira assinada e que estudaram até a 4ª série, mas não concluíram a 8ª série do ensino fundamental. Os participantes do programa, na avaliação dele, têm a chance de voltar a estudar e aprender uma profissão.