Raquel Mariano
Da Agência Brasil
Brasília - Apenas quatro estados não aderiram à greve dos servidores administrativos da Previdência Social: Ceará, Mato Grosso, Rondônia e Mato Grosso do Sul, que continuam com atendimento normal nas agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Desde ontem (20), os servidores decidiram fazer uma paralisação de dois dias, com o objetivo de chamar a atenção do governo para o atendimento às reivindicações da categoria. Eles pedem a implementação do plano de carreira, a fixação da jornada de trabalho de 30 horas semanais e a contratação de novos servidores.Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev), José Rubens Decares, há um ano o sindicato tenta negociar com o governo um plano de carreira. A categoria não concorda com o plano apresentado pelo governo, pois, segundo ele, não vai beneficiar os aposentados e inativos do setor. Ele citou a gratificação por desempenho como um dos "pontos de discórdia".A proposta dos servidores, explicou Decares, é baseada na qualificação profissional e por ano de trabalho. “Hoje o servidor entra e fica 35 anos na mesma função, o que acaba desestimulando o trabalhador”, afirmou.Em nova assembléia nacional, marcada para sábado (23), a categoria decidirá sobre a proposta de greve por tempo indeterminado.