Adriana Brendler
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A paralisação nacional de 48 horas dos servidores da saúde federal e da Previdência Social entra hoje (21) em segundo dia. No Rio de Janeiro, a categoria realizou esta manhã um ato público noHospital do Andaraí, na zona Norte da capital fluminense, que reuniucerca de 100 trabalhadores.Para Maria Celina Oliveira, diretora do Sindicato dosTrabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Riode Janeiro (Sindsprev), o movimento tende a se fortalecer no dia dehoje. “Aumentou pelo menos 10% em relação ao dia de ontem. Já tenhoinformação de cinco novas unidades onde o atendimento foi paralisado deontem para cá”.Segundo nota divulgada pelo sindicato, a adesão chegou a70% da categoria no primeiro dia do movimento no estado. De acordo coma nota, a paralisação atingiu a maioria das agências do INSS nomunicípio do Rio e no interior do estado e no caso da saúde, deixaramde trabalhar funcionários de 10 hospitais federais, sete deles nacapital. O Ministério da Saúde admitiu que houve manifestações noshospitais de Ipanema, na zona sul do município do Rio, e deJacarepaguá, na zona oeste da cidade, mas informou que o atendimento àpopulação não foi prejudicado.O Sindisprev informou também que foram paralisadas asatividades em vários Postos de Atendimento Médico, que, apesar de seremadministrados pelos municípios contam com funcionários federais. Ospostos de saúde continuaram em funcionamento, com o atendimento sendoprestado pelos trabalhadores do município.A previsão do Sindisprev era de que também os servidores doMinistério do Trabalho paralisassem suas atividades, mas isso nãoaconteceu. Às 11 horas os funcionários promovem novo ato público, destavez na Maternidade Alexandre Fleming, no bairro de Marechal Hermes,zona norte do Rio.