Programa profissionalizante do MEC terá mais 3 mil vagas, com foco no Norte

31/08/2006 - 18h37

Agência Brasil

Brasília - O Escola de Fábrica, programa que oferece cursos profissionalizantes para pessoas de baixa renda em fábricas e escritórios, vai abrir mais de 3 mil novas vagas a partir de novembro, informa o Ministério da Educação.Os 161 novos cursos serão oferecidos em 24 estados e no Distrito Federal, com foco principalmente no Norte. Para a coordenadora executiva do programa, Lizete Marques, a atuação na região é fraca. “Nosso grande desafio é entrar no Norte”.“Só tínhamos um curso na região, o de serviço de mecânica, em Manaus. Agora, são mais dois no Pará, um no Tocantins e um no Maranhão”, explica a coordenadora pedagógica do programa, Viviani Guimarães.No Pará, haverá cursos de artesanato em Altamira e de serviços de informática em Uruará. No Tocantins, eletrotécnica em Palmas. No Maranhão, artesanato em Presidente Médici. Em média, cada curso terá 20 alunos e duração de seis meses.O jovem Alexsandro Soares, de 24 anos, que participou do Escola de Fábrica no Nordeste (curso de solda em Maceió), agora pretende entrar no mercado de trabalho. “Existem vagas, o que não existe é qualificação, e as vagas são preenchidas por pessoas que vêm de fora. Agora estamos otimistas”.O MEC deve liberar R$ 30 mil para cursos realizados pela primeira vez e R$ 15 mil para os que já estão sendo aplicados, com bolsa de R$ 150 mensais para os alunos. Os jovens interessados devem ficar atentos aos veículos de comunicação de sua cidade, que devem divulgar os dias e horários para as inscrições.O Escola de Fábrica oferece cursos em 20 áreas, que variam de acordo com as características da região. Os mais procurados estão nos setores de comércio, como atendimento ao público e vendas, turismo, no ramo de hotelaria, mecânica, informática e agricultura.