Dia do Trabalhador pode reunir 1,5 milhão de pessoas em São Paulo

30/04/2006 - 13h49

Alessandra Bastos e Priscilla Mazenotti
Repórteres da Agência Brasil

Brasília – As duas principais centrais sindicais do país esperam reunir 1,5 milhão de pessoas na capital paulista, em seus atos para celebrar o Dia do Trabalhador. Na Avenida Paulista, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) vai organizar um ato em que espera a presença de meio milhão de pessoas. O presidente da CUT, João Antônio Felício, disse que a orientação é para que as CUTs estaduais também façam manifestações. "Vamos contar com movimentos sociais, as lideranças, a União Nacional dos Estudantes [UNE], além da presença do presidente do PT, do PCdoB e do PSB. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e o líder do governo no Senado, senador Aloísio Mercadante, e a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy", disse.

Mais de 1 milhão de pessoas são esperadas pela Força Sindical para comemorar o Dia do Trabalhador (1º de maio) na Praça Campo de Bagatelle, zona norte da capital paulista. Com o lema "Menos Impostos, mais Empregos", 600 pessoas vão colher assinaturas para um projeto de lei estabelecendo que todos os impostos sejam especificados no rótulo dos produtos. Até o momento, a central afirma que um milhão de assinaturas já foram colhidas.

Para homenagear os trabalhadores e atrair pessoas e assinaturas, um show musical com cerca de 30 artistas vai comandar a festa. Ente eles, Zezé di Camargo e Luciano, banda Calypso, Rio Negro e Solimões, KLB, Chitãozinho e Xororó, Maurício Maniere, Felipe Dylon, Vanessa Camargo e Roberta Miranda. A comemoração começa às 7h e se estende até às 18h. Dez telões serão instalados. A segurança será feita pela polícia militar e um ambulatório médico será colocado atrás do palco para atender a emergências.

De acordo com a Força Sindical, já confirmaram presença do evento, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho; o senador Cristovam Buarque; o presidente do PDT, Carlos Luppi; o presidente do PPS, Roberto Freire, e o atual governador paulista, Cláudio Lembo.