Tráfego intenso, chuvas e queimadas são desafios para restauração da BR-153, diz engenheiro

26/03/2006 - 14h04

Yara Aquino
Enviada Especial*

Porangatu (GO) – O intenso volume de veículos da BR-153 é um dos desafios enfrentados para restaurar os 212 quilômetros que vão do entroncamento com a BR-080 (Uruaçu) até Porangatu, no sul de Goiás. "O volume de tráfego é muito grande nessa rodovia, que é uma artéria de norte a sul do país", afirma o engenheiro responsável pela obra realizada pelo consórcio Marins Pavotec, Fernando Patrício. Outros desafios, segundo ele, são as chuvas, as queimadas no período de seca e a segurança dos motoristas e operários.

O consórcio começou os trabalhos na rodovia em 2003. Inicialmente o trecho foi recuperado, o que significa deixar a estrada em condições de tráfego, com sinalização adequada e sem buracos. Em seguida veio a restauração, fase em que o pavimento velho é retirado e substituído por um novo, acompanhado da recuperação do acostamento.

"Depois de restaurado o pavimento a empresa tem que manter roçado o mato no bordo da estrada, a sinalização adequada e monitorar as condições do pavimento sem buracos e deformações", conta Fernando Patrício. O contrato prevê que o consórcio fique responsável pela manutenção até 2008.

Quanto à chuva, o engenheiro explicou que no Centro-Oeste a estação é bem definida e por isso é possível traçar um planejamento de forma que as obras não atrasem. "Quando entra o período seco há todo um dimensionamento de equipe para cumprir o cronograma", conta.

* A equipe da Radiobrás viajou a convite do Ministério do Planejamento